É claro que quando a vovó esteve por aqui em setembro de 2011 e cismou que queria ir sozinha para Paris eu vetei a idéia e sugeri que fossemos para Bruxelas de Eurostar. Apesar da minha amiga Valéria ter ficado um pouco decepcionada com a cidade, achando tudo meio sem personalidade como qualquer outra capital da Comunidade Européia, eu ainda não conhecia e estava curiosa para provar todos aqueles chocolates!
Ok que os mesmos chocolates poderiam ser comprados na Harrod’s
aqui na esquina, mas nada como sair andando em Bruxelas e compra-los in loco.
E na minha programação não só tinha chocolate: tinha os
waffles doces, as moules frites, steak frites, “frites” sozinhas, e tudo mais
que fizesse os meus olhinhos brilharem.
Moules frites já é uma pedida campeã lá em casa, já que
quando o Horácio (meu 2nd pai) e a minha mãe vêm à Londres ou passam
em Paris, o Belgo em Covent Garden ou o Chez Leòn perto da Òpera de Paris são
paradas obrigatórias – às vezes mais de um dia seguido. Gente antiga tem disso:
quando gosta de alguma coisa, é aquilo 24/7.
Bom, voltando à Bruxelas, vovó e eu ficamos no Bloom! Hotel
que fica um pouquinho longe do burburinho, mas nada que uma boa andada não
resolvesse. O hotel é um Boutique bem moderno, com cada quarto com a pintura da
parede feita por um artista plástico diferente. O nosso infelizmente tinha uns
olhos horríveis pintados, mas era meio tarde para trocar…
Na frente do hotel tinha um Carrefour Express e lá a já
descobrimos uns mini salames deliciosos que foram a salvação entre refeições. Voamos baixo no quesito restaurantes caros. Preferimos na
ocasião aproveitar os poucos Euros que nos restavam sentindo só o clima da
cidade.
Comprei todos os chocolates que queria! Para definir qual
seria a minha marca favorita, escolhi como ponto comum a trufa de chocolate
meio amargo, que é a minha favorita. As marcas que escolhi foram:
Godiva – claro!
Leônidas – bem popular, tem em quase qualquer esquina de
Bruxelas
Neuhaus – Inventor da Praline. Também tem em cada esquina.
Pierre Marcolini – considerado a opção mais sofisticada. Eles
não vendem só vendem chocolates, mas também macaroons e pâtisseries finas.
O meu veredicto: eu gostei mais das trufas da Godiva. Tudo
bem que as que eu gostei nem foram as de chocolate meio amargo e sim as de
conhaque (m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a-s). Da próxima vez compro só delas. As que
nenos gostei foi as da Neuhaus, pois achei o conteúdo de açúcar muito alto. As
da Pierre Marcolini ainda estão lá em casa. A caixa é linda e as trufas são
super delicadas, mas o teor de cacao é bem alto (acho que uns 80%), fazendo com
que não seja possível abater a caixa toda em uma sentada, a não ser que eu
queira ficar acordada 3 dias seguidos.
E a minha visita não sera a última. Quero voltar de novo e
provar com mais tempo e experiência!
X
As pâtisseries lindas da Pierre Marcolini. Tão lindas que dá
pena de comer!
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Os Waffles belgas encontrados nos quioskes da cidade
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Minha modelo gastronômica provando as moules frites.
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Vovó arriscando com os escargots
(no final a gente decidiu que só a mamãe e a gato da vizinha
que têm estômago para comer isso)
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